Araras (SP), 23 de junho de 2008
À
Revista
ISTOÉ – Cartas
Prezados Senhores,
Ref.: “A fé da juventude”,
ISTOÉ, Edição n.º 2016, 25/06/2008.
A matéria comete algumas inverdades contra a Igreja. Sabe-se que 90%, ou até mais, dos que se dizem católicos, na verdade, não o são de fato. Supõem-se católicos porque seus pais vieram de tradição católica, ou porque são temerosos a inexistentes castigos de Deus etc. Outros se acham católicos só porque vão, socialmente, a velórios e a missas de 7.º Dia; ou porque cumprem promessas quando: andam de joelhos quando vão a Aparecida, deixam crescer a barba; ou quando vão à Igreja porque estão desesperançados com algo que não vai bem etc. Muitos, desses pretensos católicos, de manhã vão à missa, e à noite vão tomar “passe” nos centros espíritas; vão, convenientemente, a cultos evangélicos, crentes na melhoria econômica de suas vidas etc., etc.
Há católicos conscientes e praticantes em todas as camadas sociais, e suas escolaridades e conhecimentos é muito superior a de evangélicos e a de espiritistas em geral. Os verdadeiros católicos são despojados, caridosos, desinteressados, disponíveis, coerentes, racionais, simples. Muitos são pedreiros, médicos, mecânicos, advogados, faxineiros, professores, cortadores de cana, juízes etc. A Igreja Católica não faz proselitismo nem lavagem cerebral! A Igreja não se preocupa em somar estatística! O Santo Padre o Papa Bento XVI tem repetido, muito acertada e incansavelmente, que a Igreja quer “qualidade e não quantidade”!
Por outro lado, é bom frisar que ninguém deve se sentir obrigado a ser católico nem, muito menos, a cumprir com as regras da Igreja. Quem achar que deve usar camisinha, ser favorável ao aborto, a união homossexual, ao adultério, a corromper, a matar, a se drogar etc., tudo bem! Só não é justo espalharem-se católicos nem que inocentes paguem pela irresponsabilidade de seus atos, especialmente crianças!
A Igreja sempre esteve e sempre estará de portas abertas para acolher quem quer que seja! Sempre!
E para encerrar, é bom lembrar que:
“Fora da VERDADE não existe CARIDADE nem, muito menos, SALVAÇÃO!”.
Atenciosamente,
Luiz Roberto Turatti.
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“Fora da VERDADE não existe CARIDADE nem, muito menos, SALVAÇÃO!”
LUIZ ROBERTO TURATTI.