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Cartas-->Crime contra o País -- 29/07/2008 - 10:43 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Prezado Cel. Soriano:

Repasso-lhe mais este texto que me foi encaminhado pelo meu ex-colega da Petrobras. São dois documentos referentes à questão indígena e à perda de nossa Amazônia.

Certamente o senhor já os conhece, mas é impressionante como as coisas vão acontecendo diante de nossos olhos e os que deveriam zelar pelo que é nosso não parecem estar minimamente preocupados.

Abraço amigo,

David


O primeiro, nos dá conta ( veja o video http://www.youtube.com/watch?v=eCOXeR7CwfU ) de como nossa Amazônia já não nos pertence mais. . . .

O segundo, para sua informação, reproduz o DECRETO Nº 1.775, de 08 de janeiro de 1996, que estabelece regras sobre a demarcação das terras indígenas .

Já perdemos, ou estamos perdendo nossa riqueza amazônica, exclusivamente por omissão e conivência de nossos governos !

Essa é uma questão real, concreta, visível ! . . .

Somente os responsáveis pelos destinos de nosso País, não conseguem enxergar isso!
(ou já enxergaram, mas não estão nem aí para esse "detalhe" . . . ) .


Márcio Dayrell Batitucci



AMAZÔNIA PERDIDA?

Caros amigos, correspondentes e leitores:

Após intensas pesquisas sobre os verdadeiros problemas que, há muitos anos, vêm afligindo os mais legítimos interesses do povo brasileiro, encobertos pela sujeição a ordens emanadas de um “Poder SECRETO” alienígena, envolvente e avassalador, e por uma teia de mentiras e acordos espúrios que envolvem um intenso ataque ao “PATRIMÔNIO NACIONAL” e à própria “PERENIDADE DA NAÇÃO BRASILEIRA”, descobri, em meio a um discurso estarrecedor, aquilo que pode ser a maior e mais fantástica denúncia-revelação jamais feita aos nossos patrícios.

O autor, conferencista e executivo norte-americano, Lindsey Williams (especialista em petróleo e ministro da Igreja Batista dos Estados Unidos, autor do retumbante livro: “The Energy Non Crisis”), ao discursar, recentemente, no “THE GRANADA FORUM”, no estado da Califórnia, EUA, uma tribuna livre onde se revelam os mais profundos segredos dos tenebrosos negócios ilícitos e conchavos mundiais contra a humanidade, nos faz o tremendo e inquietante anúncio:

A AMAZÔNIA, DESDE OS ANOS CINQUENTA, EM DOCUMENTO SECRETO FIRMADO PELO NOSSO GOVERNO AO BANCO MUNDIAL E AO FMI, NÃO MAIS PERTENCE AO BRASIL!!!

Escolhi o “CEBRES-CENTRO BRASILEIRO DE ESTUDOS ESTRATÉGICOS” (onde proferi, no Auditório do COMAR III, na última quinta-feira, dia 17 de julho de 2008, palestra sobre “Bancos Centrais e Outras Sociedades de Dominação e Controle”), organização patriótica de EXCELÊNCIA DE INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA, como palco adequado para a formalização, pela primeira vez em solo pátrio, dessa denúncia.

Veja o trecho do vídeo (cuja íntegra seria revelar os cambalachos e manipulações da indústria petrolífera global e da atual crise do petróleo), de menos de dois minutos de duração, onde aparece a bombástica revelação sobre o Brasil, no endereço: http://www.youtube.com/watch?v=eCOXeR7CwfU

Depois disso, junte-se a nós na difusão dessa denúncia e exija explicações e providências das nossas autoridades!

Armindo Abreu

P.S. O trecho vídeo em questão, pesquisado, traduzido e legendado por mim e por meu co-editor, César Caldas, está protegido, tanto em minha página (www.armindoabreu.ecn.br) quanto no YOUTUBE.



***


DECRETO Nº 1.775, de 08 de janeiro de 1996

Dispõe sobre o procedimento administrativo de demarcação das terras indígenas e dá outras providências

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, e tendo em vista o disposto no art. 231, ambos da Constituição, e no art. 2º, inciso IX da Lei n° 6.001, de 19 de dezembro de 1973,

DECRETA:

Art. 1º As terras indígenas, de que tratam o art. 17, I, da Lei n° 6001, de 19 de dezembro de 1973, e o art. 231 da Constituição, serão administrativamente demarcadas por iniciativa e sob a orientação do órgão federal de assistência ao índio, de acordo com o disposto neste Decreto.

Art. 2° A demarcação das terras tradicionalmente ocupadas pelos índios será fundamentada em trabalhos desenvolvidos por antropólogo de qualificação reconhecida, que elaborará, em prazo fixado na portaria de nomeação baixada pelo titular do órgão federal de assistência ao índio, estudo antropológico de identificação.

§ 1° O órgão federal de assistência ao índio designará grupo técnico especializado, composto preferencialmente por servidores do próprio quadro funcional, coordenado por antropólogo, com a finalidade de realizar estudos complementares de natureza etno-histórica, sociológica, jurídica, cartográfica, ambiental e o levantamento fundiário necessários à delimitação.

§ 2º O levantamento fundiário de que trata o parágrafo anterior, será realizado, quando necessário, conjuntamente com o órgão federal ou estadual específico, cujos técnicos serão designados no prazo de vinte dias contados da data do recebimento da solicitação do órgão federal de assistência ao índio.

§ 3° O grupo indígena envolvido, representado segundo suas formas próprias, participará do procedimento em todas as suas fases.

§ 4° O grupo técnico solicitará, quando for o caso, a colaboração de membros da comunidade científica ou de outros órgãos públicos para embasar os estudos de que trata este artigo.

§ 5º No prazo de trinta dias contados da data da publicação do ato que constituir o grupo técnico, os órgãos públicos devem, no âmbito de suas competências, e às entidades civis é facultado, prestar-lhe informações sobre a área objeto da identificação.

§ 6° Concluídos os trabalhos de identificação e delimitação, o grupo técnico apresentará relatório circunstanciado ao órgão federal de assistência ao índio, caracterizando a terra indígena a ser demarcada.

§ 7° Aprovado o relatório pelo titular do órgão federal de assistência ao índio, este fará publicar, no prazo de quinze dias contados da data que o receber, resumo do mesmo no Diário Oficial da União e no Diário Oficial da unidade federada onde se localizar a área sob demarcação, acompanhado de memorial descritivo e mapa da área, devendo a publicação ser afixada na sede da Prefeitura Municipal da situação do imóvel.

§ 8° Desde o início do procedimento demarcatório até noventa dias após a publicação de que trata o parágrafo anterior, poderão os Estados e municípios em que se localize a área sob demarcação e demais interessados manifestar-se, apresentando ao órgão federal de assistência ao índio razões instruídas com todas as provas pertinentes, tais como títulos dominiais, laudos periciais, pareceres, declarações de testemunhas, fotografias e mapas, para o fim de pleitear indenização ou para demonstrar vícios, totais ou parciais, do relatório de que trata o parágrafo anterior.

§ 9° Nos sessenta dias subseqüentes ao encerramento do prazo de que trata o parágrafo anterior, o órgão federal de assistência ao índio encaminhará o respectivo procedimento ao Ministro de Estado da Justiça, juntamente com pareceres relativos às razões e provas apresentadas.

§ 10. Em até trinta dias após o recebimento do procedimento, o Ministro de Estado da Justiça decidirá:

I - declarando, mediante portaria, os limites da terra indígena e determinando a sua demarcação;

II - prescrevendo todas as diligências que julgue necessárias, as quais deverão ser cumpridas no prazo de noventa dias;

III - desaprovando a identificação e retornando os autos ao órgão federal de assistência ao índio, mediante decisão fundamentada, circunscrita ao não atendimento do disposto no § 1º do art. 231 da Constituição e demais disposições pertinentes.

Art. 3° Os trabalhos de identificação e delimitação de terras indígenas realizados anteriormente poderão ser considerados pelo órgão federal de assistência ao índio para efeito de demarcação, desde que compatíveis com os princípios estabelecidos neste Decreto.

Art. 4° Verificada a presença de ocupantes não índios na área sob demarcação, o órgão fundiário federal dará prioridade ao respectivo reassentamento, segundo o levantamento efetuado pelo grupo técnico, observada a legislação pertinente.

Art. 5° A demarcação das terras indígenas, obedecido o procedimento administrativo deste Decreto, será homologada mediante decreto.

Art. 6° Em até trinta dias após a publicação do decreto de homologação, o órgão federal de assistência ao índio promoverá o respectivo registro em cartório imobiliário da comarca correspondente e na Secretaria do Patrimônio da União do Ministério da Fazenda.

Art. 7° O órgão federal de assistência ao índio poderá, no exercício do poder de polícia previsto no inciso VII do art. 1° da Lei n° 5.371, de 5 de dezembro de 1967, disciplinar o ingresso e trânsito de terceiros em áreas em que se constate a presença de índios isolados, bem como tomar as providências necessárias à proteção aos índios.

Art. 8° O Ministro de Estado da Justiça expedirá as instruções necessárias à execução do disposto neste Decreto.

Art. 9° Nas demarcações em curso, cujo decreto homologatório não tenha sido objeto de registro em cartório imobiliário ou na Secretaria do Patrimônio da União do Ministério da Fazenda, os interessados poderão manifestar-se, nos termos do § 8° do art. 2°, no prazo de noventa dias, contados da data da publicação deste Decreto.

Parágrafo único. Caso a manifestação verse sobre demarcação homologada, o Ministro de Estado da Justiça a examinará e proporá ao Presidente da República as providências cabíveis.

Art. 10. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 11. Revogam-se o Decreto n° 22, de 04 de fevereiro de 1991, e o Decreto n° 608, de 20 de julho de 1992.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

NELSON A. JOBIM

JOSÉ EDUARDO DE ANDRADE VIEIRA



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