A esquerda latino-americana está em festa. A crise econômico-financeira atual despertou seus "instintos mais primitivos", uma vez que a falência do sistema e a miséria dela decorrente iriam levar a maioria dos países do mundo ao abismo, exatamente onde todo comunista quer colocá-los, independente das tragédias humanas e individuais que esta situação iria acarretar. Aliás, que esquerdista se preocupa com o indivíduo?
A aparente dicotomia entre o discurso Luiz Inácio da Silva na assembléia geral da ONU e a prática que ele e seu partido querem implantar no Brasil, relacionada à presença do Estado nas relações de mercado, não são delírio, como querem alguns. Ao contrário, é a premeditada estratégia deste indivíduo que, fingindo ser Deus, pediu outro dia que não usassem seu nome em vão. Tudo muito bem planejado porque, de bobo, ele não tem nada.
Enquanto lá fora, eles criticam o uso do dinheiro público para salvar o mercado, aqui, usam os recursos do Estado até para pagar o botox da primeira inútil. Imagine se, nos EUA, o dinheiro público fosse usado para comprar previdência privada para os netos do presidente Bush. Ele já estaria aposentado, desde o momento em que este fato fosse apenas uma suspeita.
A esquerda é sempre insensível e irresponsável. Por isso, veste a camisa (inglesa, claro, porque esquerdista que se preza não usa camiseta) da tragédia econômica, sem pensar nas consequências que poderiam transformar os ativos dos países em poeira. Ao contrário, torcem pelo caos, imaginando que suas teorias fracassadas poderiam prevalecer. Que Deus nos livre.
O caos, ao contrário, já se instalou em vários países latino-americanos, vítimas dos seguidores desta perniciosa ideologia.
O interessante e, nem por isso menos preocupante, é ver aliados e financiadores da farsa esquerdista pagando caríssimo pela cegueira de quem, por dinheiro e poder, alimenta serpentes e agora prova do veneno mais que previsto. É assim na Venezuela, é assim na Bolívia, é assim no Equador e será assim no Paraguai.
Enquanto o mundo inteiro procura alternativas para resolver a crise, os latino-americanos, esses iluminados, desestruturam empresas, impedem pessoas de ir e vir, brincam com o mercado e ignoram todos os sinais de perigo, como se vivéssemos em aldeias medievais exploradas por tiranos medíocres.