Parabéns ao nosso presidente, que com sua visão de estrategista (???) conseguiu antever os benefícios dessa amizade fraternal com a fina nata de mandatários latinos. Evo Morales, da Bolívia, logo após o primeiro aperto de mão com nosso presidente, mandou o Exército invadir e tomar a Petrobrás e depois a comprou pela metade do valor. Atraído por bons negócios, em seguida veio Rafael Correa, do Equador, que, depois do tapinha amigo nas costas de Lula, agora ensaia um calote de US$ 243 milhões no BNDES, além de ter expulsado a construtora Odebrecht, sem se importar muito com o que pensa nosso presidente. Na esteira de tanta bondade do amigo Lula, o Paraguai já protesta, em nota diplomática, contra a violação de seu território por soldados do Exército Brasileiro. Isso parece ser sintoma do planejamento de algum golpe do Paraguai contra Itaipu. Tudo isso, lógico, sob a supervisão do ditador venezuelano Hugo Chávez, outro amigo de Lula. E para finalizar o ano com chave de ouro, em dezembro teremos a visita do cubano Raúl Castro, irmão de Fidel, o venerado genocida sanguinário. Pior que tudo isso, só ter um bode preto na sala.
PAULO R. KHERLAKIAN
paulokherlakian@uol.com.br
São Paulo
Obs.: Carta publicada em O Estado de S. Paulo - 23/11/2008 (F. Maier)
