Nosso país ainda não é uma grande democracia, simplesmente porque existe impunidade. Nossas leis penais, (Código Penal Brasileiro) são brincadeira de criança. O indivíduo estupra, mata, atinge com seu carrão pessoas em calçadas, pontos de ônibus, assalta, pratica crimes a céu aberto e passa por um julgamento dos mais absurdos, patéticos. Chega-se à conclusão também absurda de que nossas leis favorecem a criminalidade de ponta a ponta. Isso é ruim para a democracia. Ou melhor dizendo: nossa democracia torna-se uma das mais fajutas do mundo, se é que temos democracia. Na realidade não pode existir democracia aliada à impunidade, afinal, as maiores democracias do mundo têm leis duras, severas. Têm pena de morte, prisão perpétua. Claro, não se extingue a criminalidade, mas a maioria dos criminosos pensa duas vezes antes da prática delituosa. O pior é quando o criminoso, no Brasil, pertence às classes poderosas. Aí a lei se torna mansa, dando a impressão de conluio entre a Justiça e o criminoso todo-poderoso. Com políticos, então, a coisa piora. Nosso país não terá futuro caso a impunidade continue a grassar no seio da sociedade. Desde o “erro” judiciário dos irmãos Naves, até hoje a Justiça vem errando, porque obedece, obrigatoriamente, às leis mais fajutas do mundo. A solução? Talvez fosse a própria Justiça legislar nesses casos, uma vez que são os magistrados os conhecedores das causas e das consequencias de leis criadas por parlamentares semi-analfabetos. Precisamos entender que a impunidade fragiliza e ameaça a democracia brasileira diariamente.
JEOVAH DE MOURA NUNES
jeovahmnunes@hotmail.com
Jaú
Depois do dia 13 de dezembro de 2007, o Estadão nunca mais publicou cartas minhas. E ainda falam seus jornalistas em democracia. É a mesma democracia do gordo e papudo Hugo Chávez. E tenho dito.