vejo que seu texto retrata um profundo desconhecimento do que vem a ser e qual a proposta dos liberais.
O capitalismo pode ser de Estado, como na China, decorrente do mercantilismo, como o é de certa forma no Brasil, como pode encontrar guarida em um ambiente mais democratico e livre, como é o caso de países de economia liberal. O liberalismo dá e assegura a liberdade a agentes econômicos, porém limitados pelo Estado de Direito, pela Democracia, pela fiel observância ao princípio da subsidiariedade e da responsabilidade individual. Liberalismo não é e nada tem a ver com descontrole.
A questão é que não podemos impor aos outros que sejam felizes à nossa maneira.
"O princípio rousseauniano de fazer felizes aos outros (ou libertá-los) contra a sua própria vontade só pode resultar em massiva falta de liberdade" [daí por que] (...) aceitamos a validez do projeto universalizador ocidental unicamente naquilo que diz respeito à lógica da democracia, porque sustentamos que a liberdade é um valor universal (...). Ao caráter universal deste projeto corresponde uma renúncia voluntária à dialética rousseauniana: não se pode libertar ou fazer feliz a ninguém contra a sua vontade." [HELLER, Agnes & FEHÉR, Ferenc. Anatomia de la Izquierda Occidental. Trad. Marco-Aurelio Galmarini. Barcelona: Peninsula, 1985. P. 17.]
Chamar de traidores, os que justamente fazem cumprir o verdadeiro papel que cabe ao Estado¹), ora isso me parece ignorância. Tivemos quando muito uma privataria e a mesma não foi conduzida pelos liberais, pois que eu saiba o único candidato liberal que tivemos foi Guilherme Afif Domingues, foi vencedor no Paraná, mas perdeu para o poder da mídia e para aqueles que usaram do poder da demagogia.
“Um Estado, o chamado 1º Setor, deve apenas atuar subsidiariamente¹ frente ao cidadão e não estar voltado para ocupar o papel que cabe ao 2º Setor - pois assim se cria o estado empresário e com ele fomenta-se o clientelismo, a corrupção e o nepotismo - ou 3º Setor - pois assim se promove o Estado populista que cria ou alimenta os movimentos (anti-)sociais, o paternalismo e o assistencialismo, bem como que abre espaço para a demagogia político e perda da liberdade e responsabilidade do cidadão. Caso contrário ele acaba criando o 4º Setor - quando o poder coercitivo (tributação, defesa nacional, justiça e segurança pública) do Estado deixa de ser exercido por ele e é tomado por parte de segmentos desorganizados ou não da sociedade - cria-se então o Estado contemplativo, que prega a mentira, pratica a demagogia e o clientelismo político, com seu capitalismo de comparsas e socialismo de privilegiados e cria o caos social através da violência e desrespeito às leis”. (Gerhard Erich Boehme)
Os liberais foram e continuarão sendo os que apresentam as melhores propostas para as reformas que o Brasil necessita e isso você pode ler e reler nas NOTAS publicadas, as quais visavam e visam auxiliar os formadores de opinião e os nossos congressitas na formulação da legislação necessária. Leia e então sim venha a criticar.
NOTAS: Avaliação de Projetos de Lei: http://www.institutoliberal.org.br/notas.asp
Quanto a vender ao capital externo, vejo que somente reforça seu nacionalismo, seu falso nacionalismo, pois se realmente fosse convicto de um autentico nacionalismo, seguramente estaria defendendo nossas Forças Armadas e um ensino fundamental de qualidade.
Entendo e é fato que vivemos um Brasil voltado ao atraso, voltado para o centralismo, o extrativismo, a exploração - são velhos vícios que nos acompanham desde Cabral - “et pour cause”. Os problemas de hoje não são nenhuma novidade - eles sempre acompanharam todas as gerações de brasileiros. As elites sempre trataram de retardar a modernização do País, temendo perder seus privilégios, agora com destaque para a emPTização e o nePTismo com que é aparelhado o Estado.
Quanto ao papel do Senado, entendo que deva haver uma profunda reflexão, em especial pelo fato do mesmo não estar cumprindo seu verdadeiro papel, com raras exceções, como é o caso de nosso Senador Álvaro Dias, cujo desempenho tem se destacado entre os seus pares.
Não concordo com sua visão simplista de que o "correto seria reduzir seus poderes, deixando de ser casa revisora e passando a ser unicamente um órgão de defesa da Federação, para assegurar que o desenvolvimento ocorra em todas as regiões e estados" (Sic), devemos antes de tudo rever o nosso modelo de gestão. De minha parte promovermos um profundo debate, agora com liberdade, voltado para um plebiscito que tenha a monarquia e o parlamentarismo como opções. Não como foi feito de forma abreviada e limitada, como o foi feito em 1993, com os casuísmo de Ulisses Guimarães e o jogo sujo dos membros de seu partido.
Concordo contigo que "o Senado é basicamente a Casa onde há alguns dos piores inimigos do povo, dos principais representantes do latifundio, das multinacionais, dos trustes, cartéis e grandes fortunas privadas, ou seja, da OLIGARQUIA" (Sic), mas o que temos que corrigir é esse nosso parlamentarismo às avessas, primeiro elegemos o primeiro-ministro, para ele então compor a base aliada, por conta desta distorção criamos a "base afilhada" e somos coniventes com a invasão de poderes, o executivo legislando, o judiciário idem e o que é pior o legislativo administrando o Orçamento através de projetos privados dos congressistas.
Quanto ao liberalismo, o senhor está equivocado, pois não entende, ou não quer entender, que os liberais defendem a liberdade e que se submetem aos limites da lei, do Estado de Direito, dos ditames da Democracia, do princípio da subsidiariedade e principalmente da responsabilidade individual. Se tiver alguma dúvida quanto ao que os liberais defendem, lhe peço que navegue com mais cuidado no site do Instituto liberal e acesse também os sites relacionados na seção com link:
http://www.institutoliberal.org.br/links.asp
De minha parte, por heranças familiares, posso ser identificado como alinhado ao trabalho do Instituto Friedrich Nauman (http://www.ffn-brasil.org.br/), uma vez que minha formação política encontra raízes na Saxônia, com sua profunda tradição e comprometimento com a identidade luterana e com destaque na área da educação política e por apoiar a luta mundial por uma democracia liberal.
Quanto ao debate, lhe recomendo que esteja aberto, tal qual o fazem os liberais, que com o Fórum da Liberdade, buscam o promovem um debate sério no Brasil: http://www.forumdaliberdade.com.br/fl2009/historia/, não como está sendo proposto pelos jovens estudantes de economia, com o ENECO, onde o ENECO 2009 - XXXV Encontro Nacional de Estudantes de Economia está sendo desenhado tão somente com a participação de lideranças de extrema esquerda ou da esquerda, caracterizando-se como um evento que se afasta de um verdadeiro evento universitário, o qual deve se caracterizar pela pluralidade de pensamentos e fundamentalmente pela defesa da liberdade.
De minha parte vejo que Encontro Nacional dos Estudantes de Economia deve ser um momento de reflexão sobre a situação econômica atual, debatendo as possíveis transformações que essa crise trará para a economia mundial e para o Brasil. O evento deve ser um momento para que se aproveite e se questione sobre a lógica econômica e as idéias até agora predominantes para que seja colocada em pauta um tema central para o nosso país, pois o que vemos são tão somente propostas desastrosas de se fazer o alinhamento com os ditames de um Foro San Pablo, bem no estilo de se reforçar conceitos presentes em alguns bestseller e de um livro que está no prelo e que deve ser de leitura obrigatória de todos os brasileiros:
Brasileiros Pocotó, de Luciano Pires
(www.lucianopires.com.br)
Manual do Perfeito Idiota Latino Americano, de Mendoza, Plinio Apuleyo; Llosa, Alvaro Vargas; Montaner, Carlos Alberto
A Volta do Idiota, de Plinio Mendoza, Carlos Alberto Montaner e Álvaro Vargas Llosa
O livro que está no prelo é o quinto livro de Luciano Pires: "NÓIS... QUI INVERTEMO AS COISA." É uma bofetada nos brasileiros acomodados que parecem ter perdido a capacidade de indignação ao longo dos últimos 30 anos, com destaque quanto a presença nefasta do Sr. José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, como dono do Brasil e pelo que me parece, irá incluir também os estudantes de economia, os quais estarão na encruzilhada entre serem e valorizarem a profissão como "economistas governamentais", como bem nos alertou o Professor Kanitz em seu artigo "Faltam engenheiros no Governo", ou serem verdadeiros economistas, com atuação destacada pautada por princípios éticos, voltados a promoção da liberdade e assim dignificar a profissão:
http://www.kanitz.com.br/veja/faltam_engenheiros_governo.asp
From: "Luiz Francisco Fernandes de Souza"
To:
Sent: Monday, July 13, 2009 9:31 AM
Subject: Re: Senado, para quê? (Sic) Resp a Gerhard
O liberalismo é a ideologia do capitalismo (cf. Paulo VI, mas também Pio XI e outros). Estes Partidos Liberais são, quase sempre, o partidos dos traidores, dos que se vendem ao grande capital, especialmente ao capital externo, às multinacionais. São os principais inimigos de reformas sociais.
Sobre o Senado, o correto seria reduzir seus poderes, deixando de ser casa revisora e passando a ser unicamente um órgão de defesa da
Federação, para assegurar que o desenvolvimento ocorra em todas as regiões e estados.
Hoje, o Senado é basicamente a Casa onde há alguns dos piores inimigos do povo, dos principais representantes do latifundio, das
multinacionais, dos trustes, cartéis e grandes fortunas privadas, ou seja, da OLIGARQUIA.
Liberalismo é a senha para identificar os que vivem para a defesa dos trustes, cartéis, latifundios, multinacionais, dos que vivem e ganham para defender os interesses espúrios dos ricos dos EUA.