Rebatendo o sen. Cristovam Buarque que, da tribuna, dizia que iriam recorrer à decisão do Conselho de Ética, o sen. Welington Salgado argumentou que, pelo novo regulamente, tal atitude seria impossível e que só serviria para confundir o eleitor que, em outras palavras, acusou os insatisfeitos de má fé. Muito bem. Mas ele não mostrou sua “boa fé” em lançar mão do regulamento para esclarecer a verdadeira finalidade e comportamento do Conselho de Ética da casa. São dois pesos e duas medidas que, como ele bem frisou, equivocadamente, cada pessoa tem uma ética diferente. Dentro de sua visão barata quer transformar-se em moralista e filólogo para dar significados diferentes à ética, à moral e à verdade mas que são conceitos irrefutáveis – tem-se ou não se tem – não há meias medidas nem meios termos.