Há tempos, alguém reclamou de só encontrar o Zé Pedro Antunes nas páginas de Usina, pelo grande número de textos que ele publicava. Tinha ele a impressão de ver o Zé no trabalho, no sofá da sala em casa, de ver até o Zé sorrindo no espelho do banheiro.
Vez por outra, eu também me deparo com escrivinhadores em Usina que, ao invés do Zé Pedro - que apenas escreve (e traduz) sobre os mais variados temas -, passam a escrever sobre pessoas, sobre coisas que essas pessoas nunca escreveram, sobre idéias sequer imaginadas por elas.
A meu respeito, vários escribas já se pronunciaram, cada um com um furor diferente, do arreganhe de um poodle à ameaça de um pitbull. Primeiro (será?) foi o Lúcio Emílio. Mais adiante o Fábio Lourenço. Depois Ayra on. Alguns mais, até que o Clóvis Trevas me "adotou" de vez.
Responder ao Clóvis adianta tanto quanto passar cuspe na mordida de um cão raivoso - não resolve nada. Ficar respondendo as questões que ele lança em Usina é perda de tempo, pois o sujeitinho distorce tudo o que você diz e sempre vem com uma perguntinha a mais, que não tem nada a ver com o tema em pauta. No final, ele sempre se achará no direito de ter a última tréplicla, a última kílopla, a derradeira gígapla ou a nânopla final.
Ver o Zé Pedro no espelho, até que eu não ficaria constrangido. Mas ter o Clóvis Trevas prá me entregar o papel higiênico quando estou no "trono", isso já é demais!
Finalizando: dispenso minha "adoção", feita sem minha consulta pelo Sr. Clóvis Trevas, distinto "Cavaleiro da Ordem dos Odonatos". Quem se candidata a adotar esse lava-bunda?