Por alguma razão, perdi o sono. E quando isso acontece, não costumo ficar rolando pela cama, esperando que ele volte... Afinal, há tantas coisas úteis para fazer, não importa a hora. Porque o tempo, na realidade, não passa de mera ilusão.
No meu tempo de colégio, era aluna aplicada e só estudava pela madrugada adentro. Dizem que é o biorritmo, e eu acredito. Cada indivíduo rende mais em determinada hora do dia, ou da noite. Adoro ler no silêncio noturno; olhar para as luzes da rua, meio ofuscadas pelo nevoeiro deste outono que já se apresenta maravilhoso, com manhãs frescas e ensolaradas e noites de um friozinho delicioso que nos faz dormir enroscadinhos na nossa cara-metade. Você não tem? Ah... Eu tenho!
Mas, eu não vim aqui para falar de sonhos, de outonos, ou de poesia... Vim falar de algo muito engraçado. Sim, porque essa história de tentar enganar os incautos, pela Internet já não é mais novidade; só que tem gente inocentinha que ainda tenta.
Recebi, um dia destes, um e-mail de determinado ser, para mim abjeto, pedindo ajuda para um outro ser, igualmente abjeto. Não vou entrar em detalhes, sobre este tão expressivo adjetivo - ABJETO - pois a historinha levaria muitas linhas. Creio que, como eu, alguns devem ter recebido e-mail dessa natureza. Mas isso já perdeu a graça, por ser tão previsível, principalmente em pessoas de caráter imbecil e torpe, que não deixam a menor dúvida daquilo que são: comparsas de paranoia - santa ingenuidade - Sim! Com número de conta bancária e tudo. Imaginem!
Estelionato
Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento.
Ofereço esta linda música "Paloma", de João Pulo e Daniel, para minha leitora fiel e assídua, Maria José, de Contagem - MG