Mais um intelectualzinho presunçoso - que jamais tirou a magra bunda dos estofados de gabinete, sem a mais remota experiência ou noção do que seja uma condição de combate real - que, como tantos outros de sua classe, parece acreditar que tudo se pode resolver "civilizadamente", via debate intelectual e com o uso da "imaginação criativa" - sem dar-se conta de que a tal `imaginação`, sem um background experiencial e de efetivo conhecimento, é apenas estéril recurso masturbatório.
Não sei se houve prática de tortura por parte das forças da ordem, mas sei que nunca foi uma política de Estado durante a governança militar. E posso entender que durante a vigência de risco iminente de atos terroristas contra a população desarmada algum tenente apelasse para táticas de força emergenciais.
Tenho uma profissão `de ajuda`, escolhida por temperamento e vocação, na qual a empatia e compaixão são vividas constantemente. Não obstante, e por conhecer o vero estofo caracterológico de sociopatas, usaria o pau-de-arara se fosse a última opção para salvaguardar vidas inocentes.
Equiparar o uso excepcional de tais recursos de defesa contra a terrorismo psicopata às sofisticadas e monstruosas formas de tortura adotadas como procedimento rotineiro e legal em estados comunistas, é de uma hipocrisia absolutamente canalha.
O uso de violência pelas forças da ordem naqueles dias foi uma necessidade reativa e pautada por cuidados de proteção aos civis contra uma agressão traiçoeira, disfarçada nas sombras do anonimato e escudando-se entre a mesma população que nunca tituberaram em sacrificar `à causa`.
Entre os muitos - excepcionalmente valiosos e jamais agradecidos - acertos dos militares daqueles dias, se arrolam humanos erros, dos quais o mais grave e feito à revelia do parecer da maioria representativa dos oficiais do Exército, foi a leniência para com os próceres esquerdistas. Tal falha fez-se a matriz das perversas condições atuais.
Somos hoje e desde décadas, vítimas de solerte e despercebida guerra psicológica empreendida pela sub-humanidade vermelha. Comparado â imensa gravidade do deprimente estado de corrupção cultural, moral, política e econômica a que tais sociopatas reduziram nossa nação, aquele suposto pau-de-arara do DOI-CODI é meleca de mosquito.
E isto se deve ter presente quando um tipelho estupidamente inflado se refere às ações militares de então como as "truculências da direita", sem as quais - sublinhe-se - este idiotinha verborrágico, ignorante e presunçoso, não teria tal liberdade de asneirar.
Se é que efetivamente asneira...!?
A tática de - de passagem - disfarçada e homeopaticamente espargir veneno sobre o protegido, ao tempo em que parece defendê-lo de agressores, é velho e mui manjado uso de manipuladores esquerdopatas.
Acho, cavalheiros de farda, que quem tem `amigos` desta ordem, absolutamente precisa de inimigos.
Aliás, sabem-no melhor que eu.
M.
P.S. - Não tenho a menor dúvida de que "a preservação da Lei da Anistia" pelo Supremo foi meramente tática e pontual. Por um lado a grita geral mostrou que o "otário ainda não está no ponto"; por outro, creio, a percepção de que um certo "braço forte" se faria - rapidinho - um "pau-de-amassar-louco"...
Obs.: M. = Márcio Del Cistia, do Blog do M - http://www.wirelessbrasil.org/sites/blog_do_m/index.html (F. Maier).