Filhos são sempre um milagre. Nós, mulheres-mães, somos milagres também, possibilitando outros milagres. E a vida, em si, é o Milagre Maior...
Que emoção saber que mesmo depois dos médicos a desenganarem, em relação à maternidade, você e o seu Raí foram persistentes na fé, pedindo ao Altíssimo uma filha, como presente do Céu... E o Pai amoroso que nunca dorme achou mérito no seu humilde e sincero pedido comcedendo-lhes a sua doce e meiga Laurinha, agora com dois aninhos de idade.
Você, minha dedicada leitora, agora amiga, que nem me conhece; jamais me viu... E, simplesmente, vem a mim e diz "Eu já te amo também, pelo que escreves"... Pessoas assim, minha doce Zezé, é que fazem deste mundo um oásis de esperança diante de tantas incertezas, tanto materialismo barato que só traz sofrimento e decepções... Mas os seres sensíveis e maleáveis como você purificam o sentimento humano. E tenho certeza absoluta de que Laurinha será assim... Uma criaturinha doce e cheia de amor para dar.
Nunca ti vi, minha amiga, nem por fotografia, nem à sua Laura, ou ao seu amado Raí. Mas é como se os conhecesse. Porque, para as almas, minha flor, não existe o invisível. E é na clareza do coração e na transparência do SER que a verdade habita, pura porque se origina em uma Fonte Imaculada cujo princípio único é o AMOR...
Está chegando o "dia das mães" e eu quero te dizer que o teu relato de amor foi, para mim, um abençoado presente, desses que a gente só consegue ganhar raras vezes.
Por essa razão, Maria, fiz questão de te escrever esta carta, via Usina, pois sei que és a minha melhor leitora. Consegues ler em minhas palavras as entrelinhas do amor e da simplicidade com que escrevo... Porque descendemos do AMOR, e somos parte dele...