Não consigo entender como a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de confirmar a validade da Lei de Anistia não foi abordada pela revista, nem como notícia e menos ainda como comentário, uma vez que se trata de questão de interesse e repercussão nacional e internacional. Acho que não haveria como o Supremo decidir de outra forma. Anistia não se faz pela metade. Não há meia anistia, assim como não há meia virgindade. Quem pensa em punir agentes do estado se esquece de que do outro lado há quem tenha praticado crimes graves também. Anistia é para tudo apagar, ou não é anistia. Tem razão o ministro Cezar Peluso quando afirma que a cultura brasileira é de cordialidade. Ressuscitar o tema causaria novas animosidades e atritos indesejáveis.