De: Félix Maier (ttacitus@hotmail.com)
Enviada: quarta-feira, 19 de maio de 2010 14:00:32
Para: Jornal do Brasil (cartas@jb.com.br)
Prezado editor de JB Online,
A respeito do texto de Mauro Santayana, Uma questão diplomática, de 19/5:
No penúltimo parágrafo, Santayana cometeu 2 equívocos graves, principalmente para quem gosta de ser pomposo e professoral como ele: não houve golpe em 1964, mas contragolpe (ou contra-revolução, se preferirem). Quem pretendia aplicar um golpe no País era a esquerda locupletada com Fidel Castro, com incentivo de Jango e Brizola. E Vernon Walters nunca deu ordens a ninguém. Ele era apenas um velho companheiro de guerra de Castello Branco na campanha da Itália contra o nazifascismo e, por isso, era natural a ligação dele com os militares brasileiros. Aliás, foi ainda durante o governo de Ernesto Geisel que se intensificou a diplomacia terceiromundista brasileira que Lula segue com afinco, em que Noço Líder, assim como Geisel, prefere ser o primeiro dos últimos em vez de ser o último dos primeiros. O último parágrafo do texto mostra que Santayana acredita em duendes, ao falar da "vitória diplomática" de Lula. É muita babaquice para uma pessoa que se julga culta e bem informada.