Gabriel, no intervalo, como prometi, algo muito especial ,vindo da África:
“Na bela África, existe uma tribo que tem um ritual maravilhoso, eles chamam simplesmente a Canção dos homens e procedem assim: quando uma mulher grávida se prepara para o nascimento eles vão para a selva e,rezando,pedem.E pedindo, meditam, até que apareça a criança. Chama-se a “canção da criança”.É como um batismo, muito mais forte que o conhecido porque importa na chamada ao céu e, naturalmente ,seus deuses respondem e vem.Esta canção eles cantam então para ela e quando cresce, cantam; quando se torna adulta, cantam; quando casa, cantam e ela sempre escuta a “sua canção”.Quando os amigos se reúnem cantam a sua canção para acompanha-la na viagem, nas viagens de vitórias, e especialmente, de descidas, de erros,de fracassos,.É porque a tribo reconhece que para as condutas sociais e anti-sociais o melhor é o canto da criança, não o castigo;é o amor e a lembrança de sua verdadeira identidade que lhe dá o equilíbrio e com isso já não tem desejos e nem necessidade de prejudicar ninguém.E os “amigos conhecem a “tua canção” quando a esqueces.É lindo...assim:
recordam tua beleza quando te sentes feio...
tua totalidade quando estás quebrado....
tua inocência quando te sentes culpado...
e teu propósito quando estás confuso.
Tem melhor?
Mas a Carta agora vai para o segundo tempo, como no jogo:estou convencida, meu amigo,que o futebol mudou,não tem mais um “balet” Garrincha e a beleza da surpresa ,da leveza do grito espontâneo e feliz do gool.Estou convencida, Gabriel, que agora – como é nestes tempos de comercio e de ganhos, que para ter a vitória é preciso ter músculos fortes e pontaria.Sim, porque somente chutando a bola de longe ,com força, e mirando a goleira, é que ela chega ao destino da vitória.
Minhas desculpas aos milhões de técnicos brasileiros, ou não.
É um palpite!
Como convêm em Copa do Mundo.
Até o próximo intervalo!
(meu site está em www.ionegarcezvieira.com.br)
