Em princípio as pessoas deveriam saber o real significado das palavras. Boatos são mentiras e verdades nunca serão boatos. Serra é acusado de debater o assunto estéril do aborto quando, quem levantou a lebre foi o próprio PT com seu PNDH3 com o aval de Dilma e ninguém faz referência, se omitem. E se a verdade deve prevalecer, que prevaleça. Os articulistas cobram aos candidatos planos complexos e, em paralelo, que usem uma linguagem que o povo entenda. O candidato apresenta projetos num linguajar claro, mas é criticado. Tem postura mas é acusado de agressivo. Portanto, os jornais deveriam respeitar a verdade, por princípio, e os articulistas e ditos “formadores de opinião” por pudor. Atacam os dois candidatos como se iguais fossem em suas propagandas, quando o candidato é objetivo e calmo; reclamam que se agridem mutuamente, quando ele simplesmente se defende. Os tendenciosos reclamam como o candidato irá cumprir suas promessas como, por exemplo, o aumento do s/m e dos aposentados, quando ele já explicou que sua equipe estudou o problema e continuam a cobrar e os jornais publicando tais cobranças sem dar espaço para explicações – mas ninguém cobra as promessas da candidata de fazer o que seu governo não fez. Aos que questionam tais promessas feitas por Serra, com embasamento, deveriam se informar melhor e lembrar da promessa infundada de Lula de que, demagógica e mentirosamente, iria recompor a pensão dos aposentados e nunca cumpriu. A isto se dá o nome de democracia – oh, democracia, teu nome é incoerência!