Espero que esta a encontre mais linda do que nunca. Estou embevecido aqui, nas alturas, fitando o por do sol e suas marcas no horizonte violeta.
Faz frio, eu não sinto frio, eu sinto só sua ausência.
Sinto as dores nos ossos, estalam minhas costas e eu te vejo assim, um vulto e um sorriso.
Da última vez, quando voltei, a lareira crepitava, um doce assovio prenunciava um chá verde e seu perfume rondava o ar, mas estavas sozinha e eu não a vi.
Daqui, posso divisar o sopé, as árvores frutíferas, o vôo da minúscula abelha.
Querida, se eu voltar, não esqueça da chaleira que grita aflita.