Uma conseqüência normal da condição humana é ser negro, gay, judeu, deficiente, etc, como quando se nasce feio ou bonito, porém, o que incomoda é, de um lado, a exacerbada intolerância contra determinadas classes, que mais parece uma doença como querem atribuir, erroneamente, aos gays. Por outro lado, a desfaçatez também exacerbada de muitos gays querendo ser o que não são, provoca e agride seus opostos. Acredito que tudo na vida deva ser comedido e o mais importante é o caráter e o comportamento de cada um em postura e moral, como de qualquer cidadão. Hoje porém, diante do resultado do STF, uma ala dos gays está extrapolando em suas comemorações em vias públicas pois, embora com uma lei que os proteja, não há necessidade de se exibirem para agredir a população pois precisam se conscientizar que, certamente, o preconceito continuará e, a lei... ora... as leis no Brasil foram feitas para serem debochadas – nunca foram confiáveis e respeitadas, assim, sem motivos de ufanismos. Portanto, não concordo com a elegante entrevista com o escritor João Silvério Trevisan ao declarar - “Há muito tempo eu não sentia orgulho do Brasil” – quando orgulho por um país é uma reação muito mais abrangente e não somente por vitórias individuais de uma causa que, como sempre, nunca são acatadas. Quanto ao escritor Aguinaldo Silva, lembrar das declarações negativas de Lula, quando sindicalista, é inócuo, diante de sua comprovada ignorância.