Além de pretender justificar o título, para emoldurar o conteúdo e o objectivo que pretendo atingir com o texto desta carta aberta, direi que há cerca de dois meses atrás, nunca até aí tinha mexido num computador. Confesso que era mesmo ceptico quanto ao seu uso e estava convencido que prescindiria desta eficiente maquineta de saltar as margens do tempo. Não concebia de todo a real capacidade e utilidade deste inteligente veículo de encurtar espaço e produzir muitas outras facilidades e maravilhas.
Vou com mês e meio de Usina e, claro, como mero aprendiz de usineiro, fui-me apercebendo das habilidades da concorrência que procura, tantas vezes com atitudes deveras censuráveis, atirar com o parceiro para trás do cortinado da berlinda. Enfim, como na vida, os atropelos acontecem sem conta nem medida. Quem é que quer ficar para trás ou ver-se voluntáriamente menos notado? Adiante...
Assim, reconhecendo que em príncipio me afadiguei a inserir bastantes textos seguidos - não tinha experiência alguma destas andanças - cedo constatei que era asneira crassa e mútua - e aqui está o título e o busílis - inserir dois trabalhos seguidos na mesma rúbrica. Bastaria que um outro utente colocasse em seguir a sua obra e lá se ia logo um dos escritos para fora da vitrina do "Início". Quantos textos meus passaram, com este auto-lapso, sem leitura?
Por consequência, para não me prejudicar, e isso é essencial (afirmo-o sem peias), nem obstruir os outros, que também é de considerar, não publico nem publicarei dois textos seguidos na mesma rúbrica. Vou é por trás, como tantos fazem, tentar eliminar os que mais disso abusam. Respeito no entanto, consoante antecipada análise das situações, todos aqueles que demonstram consideração e lisura com esta e com outras habilidades bem mais desagradáveis, como, por exemplo, inserir o mesmo trabalho três, quatro, e até, já os contei uma vez, vinte e três vezes no mesmo local. Arre dedo!
De resto, como já aprendi mais alguma coisinha, poderei até ver o meu nome em título que, se o autor não me merecer confiança, não meto lá a ponta do rato. Desta forma, nem me incomodo nem corro o risco de me tentar a dar resposta torta, o que muitas vezes também incomoda muitos mais.
Comigo, se porventura eu chegar um dia ao pódium da Usina, creiam que será à custa do meu labor e empenho e não terei nesse momento texto algum repetido ou alguém me aponte quejanda manobra que deslustre e indignifique o meu mérito.