Li, certa vez, que a morte é como uma viagem de barco no oceano imenso. Despedimos da pessoa querida no cais da vida e acenamos esperando revê-la em qualquer tempo. O barco vai se distanciando até que, a partir de determinado ponto, não mais o veremos, mas sabemos que ele está lá empreendendo a sua viagem em segurança.
Assim é essa despedida dolorida que fazemos à nossa querida Katherine. Não a veremos por algum tempo, mas sabemos que o barco está lá, levando-a com segurança aos braços amorosos de Nosso Pai do Céu. Resta-nos a esperança de embarcarmos na mesma nau, com o mesmo destino, para podermos reencontrá-la e voltarmos a ficar felizes.
Na verdade a morte não existe. Existe apenas uma separação momentânea e, com certeza, Katherine está em paz e bem guardada no seio de Deus.
Quis dizer-lhes essas coisas para que sirva de consolo, que é o único bem que podemos ter nesse momento de saudade.
Eu amava a Katherine assim como amo a todos vocês que se tornaram uma família para mim. Perder essa presença tão amada é como perder um elo que me prende à corrente da vida. Morremos um pouco a cada perda.
Mas, com certeza, iremos todos nos reunir novamente quando chegar a nossa vez.
Estarei, em oração, com todos vocês, hoje e sempre.