Para os que me escrevem perguntando se abandonei a Usina de Letras...
Não. Jamais faria isso. Foi aqui que iniciei, na Internet, a publicação dos meus escritos. Ao longo destes dez anos, conheci pessoas incríveis. Alguns hilários, outros irreverentes, uns poucos sérios e os que se podem considerar "gente como a gente".
Teve um que rugia feito leão, mas não passava de um bichano; gritava para mostrar as forças que não tinha; felizmente se foi, calado a enganar os incautos em outras paragens. Um grupo de malucos que acabou por dispersar aqueles que permitiram se incomodar com a arruaça deles.
Uma pena!
Tanta gente boa foi embora... Como também muitos ficaram. E, no choque de egos, salvaram-se alguns que seguem seu destino, já acostumados com a turba internáutica. Tanta coisa aconteceu, alguns morreram, como aqui fora, no mundo REAL...
E aos que me perguntam: "Desistiu da Usina?" eu respondo que não. Jamais me abalei com os fatos; minha atitude diante da vida sempre incluiu ter noção de valores, principalmente do meu. E isto me foi passado, ainda criança, por minha querida e saudosa mãe.
Outros me cobram a publicação de livros. Com tanta coisa escrita, não entendem como ainda não publiquei o meu. Para esta pergunta, eu respondo em especial: "Nem eu sei"... Ando dialogando com algumas editoras. Algumas me encontram pela Internet e me fazem suas propostas, mas eu prefiro negociar com a Usina, pois na verdade foi aqui que eu "me criei" por assim dizer.
Quando a preguiça me der trégua - talvez nas férias de janeiro - eu pense seriamente no assunto. Nada profissional. Jamais pedirei aos colegas da Usina, ou a quaisquer outros, que comprem ou divulguem meus livros. Se os publicar é pelo prazer de os escrever e saber que vão parar nas mãos de alguém que talvez me leia com interesse, e sinta naquilo que escrevi alguma empatia, e que possa dizer: "Esta leitura me fez bem", como já disseram alguns, por diversas vezes, quando leem minhas mensagens escritas com o coração e a alma. Pois são eles que falam por mim quando digito, como agora.