Usina de Letras
Usina de Letras
64 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62822 )
Cartas ( 21344)
Contos (13289)
Cordel (10347)
Crônicas (22569)
Discursos (3245)
Ensaios - (10542)
Erótico (13586)
Frases (51215)
Humor (20118)
Infantil (5545)
Infanto Juvenil (4875)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1380)
Poesias (141100)
Redação (3342)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2440)
Textos Jurídicos (1965)
Textos Religiosos/Sermões (6301)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cartas-->Carta de alforria -- 13/06/2012 - 14:11 (flavio gimenez) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A quem interessar possa, declaro livre de qualquer discernimento e livre de qualquer amarra o dito gajo, de cujas escusas eu já ouvi muitas, mas das quais se considera que de escusas vive-se pouco. O dito diz-se estar de agora em diante solto das convenções que o prendem a uma bola de ferro que é o destino.

A quem souber de tal indivíduo, digo-o que tem a tez clara, tem rútilo olhar, tem boca desairosa e deixa uma névoa no ar de súbita pestilência. Digo e repito, tem maus bofes o fabuloso, sabe que desagrada e persiste no erro.

Porque o umbigo é só dele.

A quem interessar a carapuça, quem vestir o boné de tal fino trato; quem achar que lhe cai a descrição, que fuja de perto, pois tal indivíduo não é de boa companhia. Digo, repito e declaro: É de má fé e insincero tal rapinoso.

Se cair a venda dos olhos e topar com tal pusilânime face, não desatine nem perca o gás com a voz ao infame. Dê parte aos moçoilos da lei. Ou não.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Perfil do AutorSeguidores: 4Exibido 723 vezesFale com o autor