Usina de Letras
Usina de Letras
34 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63159 )
Cartas ( 21349)
Contos (13300)
Cordel (10357)
Crônicas (22578)
Discursos (3248)
Ensaios - (10656)
Erótico (13589)
Frases (51649)
Humor (20171)
Infantil (5588)
Infanto Juvenil (4932)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141277)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6349)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cartas-->KILANDRA E MILENE NO MESMO SACO -- 17/02/2002 - 06:03 (denison_obras selecionadas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tanto quanto o champanha, o bidê e a alta costura, o poeta ou escritor maldito é uma especialidade francesa hoje caída em domínio público no resto do mundo soi-disant civilizado. Em seu país de origem, a linhagem da maldição literária é das mais nobres. Iniciada com Villon no século XV, culminou no século XIX com Baudelaire, Rimbaud e Lautréamont, para terminar, em nosso século, com Jean Genet. Terminar porque, na sociedade de consumo, as técnicas de mercado alcançaram por fim convertê-la de espantalho burguês em chamariz de venda fácil, passando-lhe com isso o atestado de óbito.
Há de se convir que em Jean Genet a linhagem literária dos malditos tem um gran finale. Mendigo, prostituto, ladrão e penitenciário ele se revelou um herdeiro à altura de Villon, seu mais remoto antepassado literário. E eu, Denison Borges, sou fruto de toda essa maldição artística: Woody Allen, Bergman, Villon, Mallarmé, Glauber Rocha, Beethoven, Fellini ou Jean Genet, eis meus pais, eis meu país.
Somente eu, Denison Borges, para conceber no mesmo saco artistas díspares.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui