Mais vez os inocentes úteis, conduzidos pelos canalhas de plantão, os primeiros por ignorância, os demais por desvio incorrigível de caráter, tentam tirar a atenção da nação dos atos terríveis de corrupção que aviltam os cofres públicos para lançá-la em direção a um passado, julgado e anistiado, que só a eles interessa, a seu modo, rever e recontar.
Os chamados 'escrachos' não têm outra finalidade, são uma forma de 'apelação' desesperada de quem não tem argumentos para justificar a desonestidade de seus líderes e apaniguados que, roubando ou mal administrando fortunas, praticam a destruição das mentes e do futuro do País, em favor de um projeto de poder que pretendem estender até quando lhes for possível manter a enganação e a demagogia.
Essas manifestações escandalosas, intimidatórias, agressivas e destemperadas, visam a promover a distorção de um passado cuja realidade não lhes interessa que seja conhecida e a lançar cortina de fumaça sobre os crimes que suas mentes totalitárias e messiânicas sempre julgaram ser um direito praticar.
A ação da Justiça tem mostrado, não sem o esforço de ter que vencer o aparelhamento da sua própria Suprema Corte, mesmo que tardiamente, com falhas e omissões, quem são os verdadeiros inimigos da pátria, os usurpadores da liberdade e do processo democrático.
A extensa e ainda incompleta lista de criminosos e de crimes contra o patrimônio público está aí para provar a má fé e a incompetência que os escrachos querem ridiculamente ajudar a esconder.
