Enviei a carta abaixo para a jornalista Miriam Leitão e para o jornal O Globo. Remeti, também, cópia para o MD, para o Cmdo do EB e do CMNE.
Só hoje pude me dedicar totalmente à leitura dos dois artigos publicados no jornal O Globo dos dias 4 e 5 de agosto próximo passados.
Achei-os muito interessantes e devem atender bem aos seus objetivos profissionais e aos do fotógrafo Sebastião Salgado.
Ocorreram-me, entretanto, algumas dúvidas a respeito da matéria. A primeira delas foi que em momento algum a senhora procurou ouvir a palavra do Governo do Estado do Maranhão. Afinal, ele deveria ter algumas considerações a fazer a respeito do assunto, não é verdade?
A segunda foi o porque a senhora não se dignou ouvir o MD, o Comando do Exército Brasileiro ou, em última instância, o Comando Militar do Nordeste, cuja tropa atuou na área. Aliás uma rápida pesquisa em sites de busca encontram-se as notícias a respeito da Operação Hiléia Pátria, no site do Exército e no site do Comando Militar do Nordeste.
Outra pergunta seria a senhora informar quem demarcou a área indígena em questão? Até onde eu saiba, normalmente são acionados os organismos do Exército, especializados em geodésia e cartografia, para realizar o citado trabalho! Talvez os seus leitores quisessem ter esta informação!
As citações que a senhora faz, por ouvir dizer, sobre o Exército e a atuação do mesmo na área são parciais e acabam passando uma falsa impressão aos seus leitores.
Assim, logo na introdução do artigo, em seu quarto parágrafo, a senhora afirma 'o Exército desembarcou na região com 700 homens, numa operação com o IBAMA, para reprimir o ataque à floresta e a produção de maconha em terras indígenas e encontrou abundantes provas do crime de desmatamento.' Posteriormente a senhora repete esta mesma informação, quase ao final do primeiro artigo, afirmando que foi o fotógrafo Sebastião Salgado quem a prestou. No restante do artigo não há mais referência alguma ao Exército e a atuação na área. A instituição atuou ou não? Compactuou com o crime de desmatamento, já que havia encontrado abundantes provas?
Ora, D. Míriam, o Exército estava lá para proporcionar apoio logístico a uma operação de responsabilidade de outras agências governamentais, FUNAI, IBAMA etc, a quem caberia tomar as providências judiciárias, uma vez que, ao que me consta, o Exército não tinha o poder de polícia, tinha? Bom, não poderia esperar que ao menos a senhora fosse parcial em se tratando do assunto. Afinal, a senhora fez questão de ressaltar a filiação de um dos integrantes da FUNAI, o pai teria sido ex-presidente da UNE. E teria herdado do mesmo a disposição para a luta pelos índios, semelhante à paixão demonstrada pelo pai nos comícios de 1968. Que informação relevante! Mas, não está ali sem querer, uma vez que a senhora faz questão de relatar que há pessoas ligadas ao movimento negro, com doutorado na USP, lutando ao lado dos direitos dos índios. Não sei porque, mas estou começando a ver um certo ar de esquerdismo explícito na reportagem. Será que é por isto que o Exército não foi ouvido?
Como dizia o grande filósofo maranhense Joãozinho Trinta quem gosta de miséria é intelectual, então tudo se explica, não é verdade? Sebastião Salgado já recebeu vários prêmios fotografando a miséria mundo afora. Quem sabe agora não será a vez da senhora? Boa sorte!
Marco Balbi
https://www.facebook.com/marco.balbi.12
Leia os textos de Félix Maier acessando o blog e sites abaixo:
PIRACEMA - Nadando contra a corrente
Mídia Sem Máscara
Para conhecer a história do terrorismo esquerdista no Brasil, acesse:
'Quando todas as armas forem propriedade do governo e dos bandidos, estes decidirão de quem serão as outras propriedades' (Benjamin Franklin).
Bons Tempos, hein?
PIB: 13 % oferrao.atarde.uol.com.br PIB: 0,9 %
E ainda tem gente que esqueceu ou desconhece os bons tempos do Governo Militar e hoje o critica. Comparem com os dias de hoje!
Escracho
O Palácio do Planalto amanheceu com uma faixa no topo do prédio:
'AQUI VIVE UMA TERRORISTA'
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