Já fui assim: “Sou cego, não nego, enxergo quando puder”. Mas mudei, não sou mais como eles que só enxergam o que querem ver, nós agora somos diferentes, vemos através, além e por dentro. Presto mais atenção nas beiradas do que no centro.
Meu coração, graças a Deus, se alterou, tornou-se ainda mais brando, e a cordialidade transformou meu olhar, já não me iludo mais com qualquer ilusão, quando olho, vejo, enxergo na casa um lar, no caos uma ordem e numa gota d’água, o mar.