Olavo de Carvalho comenta o artido do general Valmir Azevedo (http://clubemilitar.com.br/o-silencio-das-forcas-armadas-gen-valmir-azevedo/ ):
O general Valmir Fonseca Azevedo Pereira afirma que 'os chefes militares esperam o amadurecimento da população, que, esclarecida, possa por meio do voto consciente, sem trocas de benesses, escolher os seus verdadeiros líderes políticos'.
É uma profissão-de-fé legalista, inteiramente honrada e louvável enquanto tal. Mas, assim como ele tem razão em argumentar que 'hoje a situação é totalmente diferente' da de 1964, também é patente, e ele deveria levar em consideração, que essa situação é ainda mais diferente daquela que se vive nas democracias normais, onde é lícito esperar que o tempo, numa atmosfera de livre debate público, traga espontaneamente 'o amadurecimento da população'.
O que se passa no Brasil é que todos os canais de ação cultural e política já foram monopolizados pelo Partido-Estado, tornando praticamente impossível o 'amadurecimento da população'.
As Forças Armadas, portanto, estão esperando pelo que não pode e não vai acontecer.
Olavo de Carvalho
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