Prezado Fulano: após ouvi-lo sobre o caminho que está preparando para o trabalho, pude vislumbrar, modestamente, que está correto, ou seja: didático, paulatino, cauteloso e, acima de tudo, coerente e eficaz.
Muitos obstáculos aparecerão. Adversários aos montes. Pessimistas por todos os lados. Em parte, isso é normal numa empresa de quase 120.000 pessoas.
No passado, fiz vários relatórios (mais de uma centena) para sugerir providências de melhoria do serviço. Nenhum foi aceito).
Hoje, com estes dirigentes - dos quais nem sei o nome completo nem eles o meu, mas aos quais serei eternamente grato -, noto que muita coisa tem sido posta em prática: o que confirma que eu não estava muito errado.
Para não tomar o seu tempo, cito: criação de cinco departamentos (arquivo, cultura, patrimônio, segurança, serviços gerais). Redução de despesas admnistrativas, reforma do prédio-sede, especialistas para os departamentos e para as regionais, guarda de documentos, uso do subsolo para manter documentos e assemelhados, microfilmagem e digitalização e outros. Descarte (reunião com MPF para obter permissividade para descartar papéis vinculados a prazos legais há muito vencidos). O mais recente é o relatório em que sugeri a reativação da nossa antiga escola, não nos moldes de outrora; porém, com cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado.
Nestas rápidas linhas, quis relembrar que devemos crer em nossos projetos e lutar por eles. Às vezes é necessário ter paciência e esperar; todavia, sempre com muita crença e otimismo.
