Como foi o dia? O tempo que passou não tenho mais, mas não foi tempo perdido, nosso suor sagrado dessa manhã tão cinza é o que se escondeu.Agora temos nosso próprio tempo, então tal qual esse sangue amargo, lembro e esqueço, de como foi sempre em frente, da tempestade que chega e que é bem mais bela que o medo do escuro, porque é selvagem e castanha como nossos olhos.
Todos os dias quando acordo, com as luzes acessas ou com o sol, me abraça forte, porque mais uma vez já estamos distantes de tudo.
P.S.: O rearranjo de palavras, como fiz com “Tempo perdido”, é o mesmo que podemos fazer com nossas vidas, as vezes uma pequena mudança no que parecia já ser de costume, dá um novo significado e um novo sentindo ao que já vivemos desde sempre.Renato Russo, sinto muitas saudades de você, obrigado pela inspiração.