Senhores Generais
A matéria que pode ser assistida acessando o link abaixo é suficientemente esclarecedora: a presidente da República vem, sistematicamente, infringindo, propositalmente, a constituição.
Simples assim: empresta ou dá de mão beijada dinheiro do erário para outros países sem a obrigatória autorização do Congresso.
Se essa criminosa houvesse emprestado ou dado dinheiro de pouca monta, nem assim estaria fora do alcance da lei, mas a justiça, bondosa com os poderosos e com os hipossuficientes, entendendo que o crime tivera pouco poder ofensivo, simplesmente teria condenado-a a fornecer uma cesta básica para instituição beneficente.
Mas não é o que ocorreu!
O dinheiro surrupiado do bolso do brasileiro ascende a bilhões de dólares que poderiam ter sido empregados nos nossos portos e nas suas vias de acesso, que poderia ter sido usado para outras milhares de obras de infraestrutura de que carecemos, para a manutenção e operação dos nossos hospitais, para os nossos aeroportos, para a segurança do sistema de controle aéreo e por aí vai, porque de carências em todos os níveis estamos lotados.
Os despropósitos cometidos por essa mulher, neles incluído o vergonhoso affair Pasadena e o porto de Mariel, cada um tendo nos custado mais de um bilhão de dólares, têm de ser apurados mediante a instauração de ações penais.
Se a Procuradoria-Geral da República não tomar a inciativa de denunciar os indícios de crime, e se outros órgãos que têm o direito e o dever constitucional de promover a ordem jurídica a favor da lei também deixarem claro que não estão nem aí para essas providências, só restará às Forças Armadas matar a bola no peito e sair para o ataque. Em outras palavras: intervir para recompor o cumprimento da ordem vigente.
Senhores generais, os senhores não são generais do Lula ou da Dilma, são generais da Nação!
Os decretos assinados por essas pessoas promovendo-os foram simplesmente cerimoniais. A velha crença de que os presidentes são comandantes-em-chefe das Forças Armadas é puramente protocolar, como ensinou-nos o General Andrade Serpa quando escreveu:
“Senhores Generais! Há, ainda, o exame do grave momento de decisão que, sempre nas horas críticas, perturba a consciência dos Chefes Militares: - a fidelidade ao Presidente da República. Tal não existe, quando se verifica o divórcio dos governantes com a defesa da Pátria. Está bem expresso nas nossas Cartas Patentes pela tradição brasileira: quem nos faz Generais é a Nação Brasileira, e não o presidente, simples intermediário para assinar o decreto.”
Sendo assim, é de se esperar que os generais da Nação saiam impositivamente em defesa do povo, exigindo que essas pessoas sejam levadas às barras dos tribunais.
Volta e meia leio algo da autoria de um ilustre general da reserva.
Ele insiste em afirmar que as FFAA estão acompanhando de perto a esquerdopatia compulsiva que assola o Executivo, e parte do Legislativo e do Judiciário e que somente interferirão se esse descalabro atingir níveis intoleráveis.
Diz o ilustre general que as autoridades militares sabem DISCERNIR quando e se devem ou precisam intervir.
Concordo com ele, mas convenhamos que está mais do que na hora delas começarem a tomar o fortificante DIRCERNIMENTO, que pode ser adquirido sem receita médica.
Lúcio Wandeck
https://www.youtube.com/watch?v=7hCLtDp_lYU
MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964