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Cartas-->Algo em comum entre a vida e o amor -- 08/04/2000 - 00:59 (Raquel Zanon) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Folheando umas páginas de pensamento, comecei a pensar em quão grande e enigmático é o amor. Vários são os poemas, as poesias, os versos de amor que tentam explicar algo que, como ouvimos sempre dizer, é inexplicável. John Powell escreveu, em uma de suas citações, um parágrafo que muitos devem conhecer..."É uma lei da vida humana, tão certa como a da gravidade: para vivermos plenamente, devemos aprender a usar as coisas e amar as pessoas...não a amar as coisas e usar as pessoas". Se parármos para pensar, e ouvirmos estórias e mais estórias de amor, notaremos que não há uma única pessoa que nunca tenho sofrido a perda de um grande amor, ou até mesmo pequeno, ou que nunca tenha sido trocada por outra pessoa, ou até coisa. Seria essa outra lei, dessa vez feita pelos homens: sofrer por amor, porque não há amor sem sofrimento, e não há sofrimento sem amor. Pode ser sofrer de saudade, de ódio, de raiva, ou simplesmente de amor. Ou até mesmo um sofrimento de perda, como foi transposto em palavras por Vinícius de Moraes em seu famoso soneto de separação...e será que, ao escrever o soneto de londres, Vinícius também se referia ao amor, ao dizer "Que angústia estar sozinho na tristeza"...Não é algo muito fácil de ser compreendido. Opiniões à parte, devemos concordar que a dor alheia nunca é maior que a nossa, e se sofremos por amor, é porque amamos, lógico, e se amamos, é porque vivemos, pois não há vida sem amor, assim como não há amor sem vida. Sendo assim, podemos concluir que o amor e a vida estão intimamente relacionados, e se não podemos explicar a vida, porque poderíamos explicar o amor? E se somos capazes de aceitar as enormes diferenças que existem entre os seres, porque não seríamos capazes de aceitar as diversas formas de amar? Mais uma vez citando o ilustre Vinícius de Moraes, e tomando a liberdade de citar trechos de suas obras, finalizo esta carta de amor, para todas as pessoas que já sofreram por um amor, ou não, faço questão de escrever a primeira estrofe do soneto da fidelidade, que um dia poderei recitar para alguém muito especial...
"De tudo ao meu amor serei atento
Antes e com tal zelo, sempre e tanto,
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento"
(...)
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