Obrigado, Dr. Adriano! Feliz terça-feira junto de todos! Feliz 25/12/2018!
A Propósito, ontem vivi momento de descontração. Permita-me tomar um pouco do seu tempo para sintetizá-lo.
Minha mulher havia deixado algumas compras no carro, na garagem. Prontifiquei-me pegá-las. Só que ela não disse nada. Continuo as atividades que desenvolvia. Passados alguns minutos, quando eu nem pensava mais naquilo, ela - toda arrumada (e isso é louvável!) - chega pra mim e diz:
- Vamos pegar as compras.
Dr. Adriano, eu estava de sandália, com bermuda caseira e camisa comum. Fui calçar o tênis, trocar-me (não gosto de aparecer no elevador de modo desleixado) e passar colônia suave. Foi o bastante pra se aborrecer comigo (no bom sentido, é claro):
- Não precisa mais, vou só.
Por minha vez, não fui. Achei o cúmulo não poder esperar 3 minutos. Depois, tudo resolvido. Era Natal. Não o poderia passar descontente.
Mas, amigo, tenho convicção: não é por ser idoso que vou apresentar-me de qualquer jeito, ainda que seja no elevador e na garagem do prédio em que resido. Faço questão de vestir-me razoavelmente e usar perfume suave. Sabe, querido: quando menos se espera, há um encontro e nós podemos nos constranger. Sempre que possível e com ar alegre, cumprimento os vizinhos. Outro item de que não gosto: fazer as coisas desesperadamente, sem poder aguardar uns minutos. Lógico, depende do momento: se tiver socorrer alguém, muda a figura.
Desculpe-me, alonguei o assunto. Felizmente, não passou de apenas modo diverso de encarar os obstáculos: minha mulher pensou que eu deveria sair como me encontrava; eu não faço isso, só se for muito necessário.
Assim, julgo que não sou velho ranzinza. Apenas cuido de mim e dos meus. Que acha o senhor?