---- Ora deixa-me que cá ver o que a minha Amiga Brasuca tem escrito e me tenha passado fora da vista!
---- Venho de passar gostosamente o olhar pelos mais recentes textos e assuntos de Milene Arder.
----- Bandeira: Metapoesia
----- Megeros da Usina
----- Surpresa... Mas aconteceu!
----- E Deus conserta pára-choque
----- Ciranda Poética
----- Imprevisível, fura-vidas a todas as lógicas, esta Mulher-Maçã quando escreve aparece de assunto espetado aonde menos se conta. E o interessante é que espeta mesmo no busílis genérico do humano. Por isso mesmo a admiro e canto. Atrevo-me mesmo a afirmar que o corpo Dela, neste imaginado anfiteatro - para mim, claro! - está sentado na segunda fila. Aqui o esplendor da sua alma e espírito (serão a mesma coisa?) é que conta.
----- Primeiro, enlevo, manifesto fervor pelo tesouro linguístico do som português. Segue-se o auge do alerta sobre os que estragam o estado mental das belas coisas, e o elogio àqueles que demonstram a intenção de gostarem do manjar das palavras. Depois, o imprevisto de si mesma face aos inesperados bulícios do quotidiano vigente.
Prossegue com ternura: viaja no sonho de mamãe acabada de babar-se face à pura ingenuidade do filhote. Despede-se com a lágrima ardente sobre algumas mágoas da vida que a outros toca na senda inexorável da existência...
----- Vais levar um beijinho em público, Milene Arder: Toma lá!
PS -- Não Te confundo com minha Mãe. Como já não a tenho, serves-me Dela também.