Querida amiga Lolita, fique muito feliz por essa divulgação publica da sua amizade, tu sabes... Sempre que escreves para mim, seja por qualquer canal, é sempre Uma satisfação muito grande recebê-la. Tu dizes que não és poeta (poetisa) - É claro que tu És. Basta ver teus escritos, eu mesmo tenho poesias lindíssimas tuas. Agora dizer que escreves pouco, isso sim. A poesia esta no seu sangue sei disso mais que ninguém. Tenho cartas tuas que são verdadeiros poemas. Aproveito esse espaço para te dizer, que fazer poemas, poesias não tem mistério não, é só expor publicamente tuas emoções, usando a pena do sentimento, apoiada pelo seu coração... Coisa que tu fazes muito bem. Quero também te dizer, para não levares muito a sério, quando escrevo coisas sérias, meu pedido de socorro, é temporário, sei das tuas limitações... Somos pedras do mesmo lugar... Que o destino maroto juntou separadamente. Agora quando escrever algo alegre ou engraçado, me leve a sério... Meus poemas ta impregnado de você, sou a antítese de mim mesmo. Sempre me lembro, que tu assim como eu, tem dois momentos de vida, bem distintos. Um normal diante dos incrédulos. A vidinha cotidiana que tanto te chateia, e outro mágico, misterioso, onde o lirismo e a poesia imperam... Como na linguagem que falamos que é incompreensível para a maioria. Sei que não és nenhuma vestal... E a vida para ti é simples de viver, mas não queres simplicidade, queres qualidade, e a perfeita integração com a natureza.
Um grande abraço, e zilhões de beijos, do seu amigo.
Daniel Fiúza – o poeta fora do seu tempo.
11/01/2001