Quando a manhã chega, ainda sem descansar levanto em passo sonâmbulo, vago ao andar.Meu corpo sinaliza sinais de desassossego, cansaço, embaraço ao levantar.Erguida, com os pés no chão, não compreendo tanto lamento, tanta desatenção.Desligada de meus sentidos, já não sou meu abrigo,meu amigo...finjo esquecimento...ciúmes do tempo, inegavelmente corrido.Lá vai meu corpo sem sentido, sem ser ouvido, perambulando sem direção.É um tal de não dorme, não é a hora, não é agora...E eu aqui arriscando não olhar, perder o ar...A tarde chegou o corpo parou...pediu socorro, não agüentou.Em casa me banho em águas tranqüilas, desafogo em meu lar...meu oásis perdido.
23.03.02
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