------- Meu deus como a areia pesa
------- No miolo da pobreza
------- Que soçobra de despeito
------- E se entorna desgastada
------- Nos buracos da estrada
------- Para esconder o defeito.
------- De bicho em santo eleito
------- Se mete a corja de peito
------- Arrogando-se da dita
------- Teimando que se é homem
------- Entre os asnos que se movem
------- Se o mundo for na fita.
------- Como ninguém acredita
------- Em quem em si mesmo enfita
------- A mestria do louvor
------- De pé ou pata em sapato
------- Por ao asinino estar grato
------- D asno irei seja aonde for!