Vermelho da boca, vestido, sandália... coração que ingenuamente pulsa e se deixa navegar por esses mares sem rota... tentações... ilusões.
Onde sempre me perco, querendo te encontrar.
A cada esquina, em cada novo olhar.
Num copo de vinho... tinto... vermelho.
Paixões surgem e ressurgem.
Viagens para te encontrar.
Palavras para me apaixonar.
E em você? Como vou chegar? Se a roupa que me veste não é a que você espera.
Sou o que você amou, ou ama, sou o rubro da paixão... o surreal do amor, sou o choro abafado do outro lado da linha... sou a saudade dos sonhos que planejei viver com você.
Sou aquilo que sonhei ser.
Sou um pouco do que se misturou em você, mesmo sem perceber, no batom borrado, no beijo a outras bocas... na lágrima escondida debaixo do chuveiro.
Um dia eu voarei até você... sem a esperança do teu amor me merecer... esse dia olharemos olhos nos olhos... entre sorrisos... perceberemos, que o mais puro amor esta frente a frente um a outro... como metades que se juntam... como partes que se completam... que existem sem a outra... mas com um certo ar de melancolia.
Somos o sim e o não, entre os extremos de uma ligação.
Mesmo que sobreviva sem um beijo seu, vou estar com você.