Amigos da usina, multiplicar só não basta. É preciso melhorar,
buscar crescer intectualmente, tornar nossos textos mais ‘interessantes’.
É difícil apontar um caminho geral que compreenda tantas tendências como as presentes
no usina. No entanto, há algo bastante simples e gostoso que todos podemos fazer com menor ou maior êxito. Trata-se da crítica. Refiro-me aos comentários que cada um
Pode fazer ao texto do outro. Eu mesmo me coloco no paredão como uma pessoa
Que mal mal lê outros textos, as vezes só deixo os meus textos e saio. Pois, é um erro
De minha parte e acredito que muita gente faz isso. Estou disposto a mudar meu hábito
E espero que você tome iniciativa própria e comece a fazer ‘amigos literários’.
Quem sabe futuramente o usina não coloque um bate-papo pra gente trocar idéias.
É uma boa idéia não acha? Tão ouvindo? Anotem aí minhas sugestões.
Enquanto esse dia não chega, vamos compartilhar um pouco mais nossas aptidões.
Não pense que opinar é dizer só elogios; é tbm sugerir, questionar principalmente!
Imaginem quantos poemas há no usina querendo uma explicação...
Pense nessa tentativa como um meio de ‘juntar’o povo da usina.
Leiam só como o grande poeta Carlos Drummond está cheio de dúvidas
Quanto à sua escrita. Observem o cuidado que ele tem para não parecer
Esnobe. Isso é reflexo da insegurança que todos temos. Isso é comum gente!
Esta carta é de Drummond a Mário de Andrade:
“Eis aí, Mário e amigo, a história da impressão de minha obrinha primeira.
Ela aí vai (...) a sensação que experimento, ao ver esse livro concluído, é de alívio.
Sim senhor! Que coisinha mais difícil de parir. Sinto que me libertei de alguma coisa incômoda, que me aporrinhava silenciosamente.”