Nossa Milene! Tenho costume disso não. Sei mais levar porrada que ouvir um elogio. Meu coração faz pufpufpufpufpuf, eu sempre tão onomatopeico como uma Sandy em carnaval. De amor? Não. Talvez de nervosismo. Obrigado pelo “toque”, nunca imaginei que não fosse compreendido. Tento falar tão claro, tão simples... ai de mim! ai de mim! Se os teus ouvidos não escutam meu clamar, quem dirá os surdos para quem eu berro bem lá de longe. E logo tu Milene, cujos ouvidos eu achava que as vezes eu feria, claro que sem as intenções do cretino ou a inocência do lunático.
Mas você foi além e encabulando-me. Afinal, ser citado para Freud, e não somente uma notinha em apenas uma análise de dez minutos... durei uma hora da paciência e caras e bocas e humhuns do ex-homem. Agora sim eu visitei um plano mais que metafísico. Se não vejamos, você citou-me a Freud que é psicanalista já falecido que apossou-se de você e se autopsicanalisou... espera, FREUD LÊ AYRA-ON?
Sobre os poeminhas dedicados existem mais, existem outros, pensamentos teus nos meus textos há pencas. Meus textos, muitos deles, estão todos cheirando a perfumes de Milene.
Agradeço a menção Milene. Agradeço-a de coração, esses mil tantos que tenho para jogar na cara dos outros. Agradeço a citação em Freud... sonho realizado.