Fiquei surpresa com sua resposta. Disse que o agredi! Fui reler meu texto, com peso na consciência, pois essa forma de agir não faz parte de meu perfil moral e ético. Mas nada encontrei de agressivo. Apenas coloquei, de maneira convicta, e civilizada, os conceitos que acho importante emiti-los. Entendo que o senhor está exagerando ou tentando me impor recuo.
Não o conseguirá, no entanto. Sou determinada mulher de mente aberta, do Partido Progressista Brasileiro (PPB). Comprometida com a defesas das liberdades constitucionais, vejo com restrições as idéias de seu partido, o PT. Justifico: as terras de meus parentes foram invadidas por três vezes pelo MST, contando com o respaldo do PT e da polícia amordaçada do governo gaúcho de Olívio Dutra.
O PT é radical. Não apóio radicalismo de qualquer natureza. Como malufista de carteirinha, embora meu partido no Rio Grande não goste do líder maior, entendo que ele deve ser o espelho do comportamento a ser adotado pelo seu partido. Os gaúchos são ingratos com Maluf. Tanto isso é verdade, que, em São Paulo, nosso candidato ao governo lidera as pesquisas e deverá ser o futuro governador. O candidato do PT está em quarto lugar, com 9% da preferência.
O MST é ameaça à propriedade e à própria organização familiar. Meus ascendentes trabalharam duramente para conquistar o que têm - e não será um bando de desocupados que irá lhes tomar tudo. Nesse sentido, o PT se utiliza do sofrimento dos pobres, para fazer demagogia, e divulgar suas idéias comunistas. Nos acampamentos há muita gaita, violão, cerveja, carne e churrascada, sem considerar que os líderes andam de carro do ano e comem e bebem do bom e do melhor.