Como habitualmente abri a porta da Usina, entrei,
e fui dar uma vista de olhos pelas diversas salas
desta curiosa universidade literária.
Aqui em "Cartas", Rodrigo Contrera, referindo-se
à guerrilha usineira, considera que o edifício
usinal não está, como alguns traduzem e propalam,
a desintegrar-se e, entre outras alusões de
somenos, lamenta que a acção de escrever não seja
um bem cuidado exercício cultural.
Logo adiante, em Cordel, a ironia entra em suces-
sivas cambalhotas ao longo de onze sétimas, onde
Lumonê, em benquisto estilo parodiante, zurze so-
bre o desconserto que impende nas diversas rúbri-
cas do site.
Em "Frases", incisivamente sucinta, Salete Rodri-
gues aguça a tecla para nos perfurar o cérebro e
lançar lá dentro material reflexivo que nos pos-
sibilite, logo após, um cómodo despejo.
Em "Letras de Música", o título dos catorze versos
que encontrei impeliu-me o rato para o clique e
fui lá espreitar a irónica mesóclise de Guabyroba.
Fuji e de imediato pus-me a "gigueirar", de olhos
fechados, o "usinado" mundo que se me depara.
Sacudi quanto pude o gigo, mas...