Desde a primeira hora, neste endeusado e diabólico site, tenho sofrido inesperadamente e sem mais os piores dislates espirituais da minha vida. O ambiente, graças à técnica, é virtual. Não calculo o que teria sido já feito de mim se o desiderato tivesse sido real.
Em face das tormentas que me têm sido colocadas, tenho também colocado a nau o mais possível de feição. Não tenho por hábito queixar-me gratuítamente. Sou mais de remorder do que de desabafar. Mas tenho de desabafar, pois, doutro modo, rebentaria.
Peço-lhe, Ex.mo JÚLIO que reconsidere a sua anunciada retirada. Creia que a sua vinda à Usina me proporcionou um enorme alento e enrobusteceu a enorme vontade de ser português na época que decorre: o tempo dos vendilhões do corpo e da alma.
Meia dúzia de Bons Amigos que aqui consigámos lograr valem todas as decepções e contrariedades. A vida e o mar são idênticos. Por consequência, JÚLIO, fique pelo Brasil, pela Lusofonia e, sobretudo, fique por Portugal... O Gigantesco Anão do Mundo!