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Cartas-->Carpe Diem -- 02/10/2002 - 10:35 (Lilian Ferracioli) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
" Não acho que venhamos a descobrir alguma coisa tarde, nem fora de hora e nem muito cedo.
A nossa descoberta é sempre no momento certo, estamos aprendendo quando temos que aprender.
Não importa se passamos por experiências desagradáveis. Se isso aconteceu é porque era necessário para que pudéssemos erigir a nossa personalidade como ela é hoje.
Não há do que se arrepender, isso causa uma sensação inútil de frustração e nos dá uma enorme impressão de paralisia da alma.
Tudo pelo que passamos foi e é importante para nós. Nós somos fruto de toda nossa experiência e somente nos alçamos à frente baseados em cima disso. Por isso não renegue suas vivências; por mais doloridas que possam ser, elas fazem parte irremediavelmente de sua vida.
É claro que há emoções que marcam negativamente nossa alma, mas não há como jogar isso fora porque, por mais que nos doa, ela está vinculada a nós até que - superando o trauma - nossa alma a esqueça.
O essencial é transformar as pedras em nosso caminho, os despenhadeiros a nossa frente em trampolins para que possamos alçar vôos mais altos.
É importante que (re)descubramos que nossa alma tem asas e que o nosso espírito voa. Enfim, que não estamos presos apenas às experiências atuais.
Não se permita ver o momento atual de maneira monocromática. A vida não se restringe a alguns minutos, dias, meses e anos. Aliás, a vida não se restringe apenas a uma única experiência.
Por mais que se imagine absurdo, a possibilidade de multiplicidade da vida é um fato, assim como passamos por vários períodos de sono e vigília em nosso caminho.
É claro que ninguém é ingênuo o suficiente para pensar que não tenhamos sentimentos mais pesados (vamos dizer assim) quando vivenciamos um momento desagradável.
A perda (não importa em que nível e qual intensidade) nos faz sentir, literalmente ou não, viúvos. É importante não querer negar esse instante, descaracterizá-lo, menosprezá-lo ou dar-lhe uma importância maior do que tem.
Devemos ser honestos com nossos próprios sentimentos e emoções.
O que nos diferencia (ou pelo menos deveria) é a capacidade que cada um de nós tem para superar os próprios limites e dificuldades.
Não ficarmos presos à "noite negra da alma", pois somente assim poderemos vislumbrar o sol que a cada manhã nos lembra que a vida, latente à noite, ganha todo vigor sob a sua luz."


(texto de Carlos Eduardo Bronzoni)

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