Em termos virtuais, Ex.mo e Caro Senhor, estamos tramados aqui na Usina, tramados uns pelos outros tal e qual como na vida. Estamos tramados pelo produto da esconsa condição dos "chatieiros" sem escrúpulos que optaram por um sítio literário para "chatiarem" a literatura. "Chatiarem"? Sim, só "chatiarem", já que, além de insultarem sem mais quem lhes dá na veneta, vê-se e constata-se que não têm capacidade alguma de floração humana e cívica.
O Snr. Valdomiro, um tanto e quanto banzado com tudo isto, deverá decerto sorrir comiserado em face de todos os "tramões" que por aqui andam a tramar e a tramarem-se. Espulinho-me de gáudio quando o maior dos "tramões", mestre emérito das tramas, reclama medidas para o caos que provoca e de que se sente legítimo gestor. Espulinho-me de hilariedade gástrica e amareleço por ter entrado ingénuo na trama virulenta. E por quê?
Áquem do chão de Aleixo
E além do céu de Camões
De meu corpo aqui vos deixo
Em palavras sensações.
Por mim, Caro Mentor da Usina, nunca o Senhor estará tramado. Recoheço-lhe sem reserva o subido mérito de predispor com equidade aos que merecem e não merecem a sublime liberdade do mais democrático sítio do mundo. Conserve-o assim tal qual é, Ex.mo e Silencioso Amigo, e terá o ináudito prazer de ver o grupelho dos "tramões", um dia, em pleno acto de gloriosa contrição.
Atrevo-me todavia a sugerir-lhe, tão só e em asada oportunidade, que instale uma provedoria para acorrer com apelos ao senso sobre aqueles que persistam na desmedida garraiada do insulto nefasto e outras maquinações óbviamente vândalas.
Loucos varridos!
Explodiu Ela em desabafo.
Loucos varridos
Veio Ela
Palavra em fio d aço.
No meio deles
Eu também desabafo:
Sanitas bocarrais,
Excrementosas mioleiras
Xarcos de tram(p)a permanente.
E são gente... E são gente...
Infelizmente!