Usina de Letras
Usina de Letras
14 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63309 )
Cartas ( 21350)
Contos (13303)
Cordel (10362)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10705)
Erótico (13595)
Frases (51837)
Humor (20195)
Infantil (5625)
Infanto Juvenil (4962)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141339)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1968)
Textos Religiosos/Sermões (6366)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cartas-->União Lusófona ?! Que belo e útil... Lilian ! -- 23/10/2002 - 15:58 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
LÍNGUA MÃE
C O P A L I P O

(Republicação)

A mais ou menos trinta e tantos anos do nosso desenlace colonial, talvez inspirado na maravilhosa heterogenia brasileira, Fernando Pessoa fez brotar de si um verso ímpar: “A minha pátria é a língua portuguesa”, uma insustentável premonição para a época e evidente sinal que o grande poeta considerava já a abrangente elasticidade da epopeia portuguesa.

Comunidade de Países de Língua Portuguesa – COPALIPO, uma nova palavra que traduzisse e enraízasse deveras o sentimento prático de perenidade linguística em cerca de 200 milhões de lusofalantes, uma espécie de termo onde se reconheça universalmente a gesta de Portus-Calle.

Ao redor da mesa, todos: Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Timor, Macau, Goa, Damão, Diu e, sem excepção, todas as comunidades emigrantes espalhadas pelo mundo. Que decisivo e sólido exemplo a gesta portuguesa poderia dar ao mundo. Deveria o nosso Governo mobilizar-nos e desenvolver empenhados esforços até que se obtivesse o exercício pleno e permanente da COPALIPO.

A nossa comunicação social deverá quanto antes contar com mensageiros portugueses entre todas as origens, dando prova evidente de que a grandeza humana do nosso povo está longe de desvanecer-se entre os ventos de outras culturas e influências. Teríamos também e pelo menos um salutar e objectivo desígnio: o de nos irmanarmos globalmente e assim superarmos com menos dificuldade as nossas deficiências económicas e escassez de meios em face dos povos mais desenvolvidos.


Se sobre quem somos não souberem
Ou alguém duvidar alguma vez
Diz-lhes que sem contar os que morrerem
Somos duzentos milhões em português

Diz-lhes que Dom Pedro e Dona Inês
Se amaram para além da dor do parto
Em sangue de amor que depois fez
O rei da liberdade Pedro-Quarto

Das coisas deste mundo já bem farto
Estro, musa, lira, tudo esbanjei
E em sublime vertigem dei-me a rodos;

Se venho aqui agora e de tal trato
Para glória da língua que amo e sei
Diz-lhes que eu e tu somos nós todos!

Torre da Guia
DR-SPA-1.4153
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui