Hoje é mais um daqueles dias onde o amor toma conta de mim, não sou eu mais a viver, não sou eu mais a escrever, o amor simplesmente me faz refém, faz de mim o que quer e tudo o que o amor quer de mim é que eu ame cada vez mais e mais.
Quando dou por mim estou chorando sem motivos, estou sorrindo sozinho no meio dessas lágrimas, minha tristeza é alegre, o meu sonho se torna real, me perco e me encontro no toque das mãos.
O fogo que arde dentro de mim queima tudo, a angústia de um olhar, a ansiedade de um final de tarde, a solidão que se anuncia em mais uma noite, a saudade de um tempo que não voltará mais, esse fogo queima e sempre vai ter muito mais a queimar.
Dá-me sua mão e me segura bem forte, daquele mesmo jeito que você me segurou quando eu disse que te amava pela primeira vez, me liga, o meu número nunca mudou, me chama pelo meu nome ou por qualquer palavra que você queira me chamar, lembre-se de mim toda vez que ouvir a palavra amor.
Não deixe que eu fuja porque coração igual ao meu só se for de papel, quando a gente erra amassa e joga no lixo, me esquece toda vez que a lua não estiver no céu.
Hoje o amor é o meu dono e assim vou correndo em círculos para me alimentar desse sentimento que ao mesmo tempo em que supre também faz faltar, a razão renuncia diante da ânsia de amar e ficamos entregues as vontades desse sentimento que pode nos fazer sorrir ou chorar.
Não deixe que eu fuja, não deixe que eu me perca de você, não deixe que o amor que eu sinto consuma-se em si mesmo, não deixe que eu fuja de ti por não me querer o tanto quanto eu te quero.