Caros amigos,
Não podemos intuir a razão do silêncio de vocês. POr razões ignotas, meteram-se num casulo chileno e as nossas borboletas nordestinas não conseguem eclodir.
Nós não queremos, em absoluto, perder o contato desta amizade tão cara.
Vivemos, no momento, horas difíceis, mas estamos confiantes em Deus que suplantaremos e adiante desta procela veremos a luz do sol e as cores vivas de um belísimo arco-iris.
Mas, já tentamos, em vão, chagar até vocês via e-mail. Responderam uma vez, replicamos, depois, veio um silêncio enorme e frio(talvez vindo da cordilheira dos Andes). Nós, nordestinos, acostumados ao sol do equador, estranhamos o vazio e o silêncio inquietante.
Vocês estão no coração da gente e nos animamos com o convênio que foi assinado recentemente e que abre as fronteiras do países do cone sul, dispensando vistos de argentinos, brasileiros, paraguaios, uruguaios, chilenos e bolivianos. Que bom! O mundo, aliás, deveria ser todo assim, para que as almas puras pudessem trafegar livremente.
Por favor, onde estiverem, respondam ao nosso chamado. Afinal, o jardim da amizade deve ser sempre regado que as palavras e os carinhos indispensáveis ao florescer do afeto.
Alice e Ronald