Lúcia,
Minha irmã: suas palavras, realmente, tiveram o poder de tocar a minha sensibilidade. Aliás, o caminho da sensibilidade é mais amplo e incontrolável na medida em que vançamos no tempo.
É bom, faz bem ao ego, quando alguém se preocupa e se lembra de nós. É ruim, muito ruim, quando nos soltamos na floresta da vida feito o Bambi-órfão, chorando na solidão.
É bem verdade, nós nunca estamos sozinhos. Não existe esta solidão absoluta. O Bom Pai nos acompanha a todo instante, velando os nossos passos, amparando-nos quando tropeçamos, guiando-nos quando o caminho percorrido chega às encruzizilhadas e nós não sabemos perscrutar qual o rumo que devemos seguir.
Portanto, repito, suas palavras foram muito agradáveis aos meus ouvidos e tocaram fundo a minha sensibilidade: bem escritas e enriquecidas com trechos extraídos da Bíblia, isto é, coisas DELE!
Tem algo forte dentro de mim que me conforta e faz-me olhar para o alto. É como se eu, repetindo o movimento dos girassóis, buscasse com afã a luz das manhãs.
Os anjos estão em toda parte. Eles são os doces emissários de Deus, protegendo-nos, guardando as nossas almas das tentações inúmeras para nos atrair para o fundo do caldeirão fervente das perversidades.
Peço a Deus que nos guarde todos na fé: sem medo, sem rancor, sem mágoas, sem tristezas. O tempo do Senhor é diferente do nosso tempo, indiferente à nossa impaciência(que é, também, uma manifestação inferior da falta de fé).
Se soubermos esperar teremos a festa da luz, a riqueza da compensação, a Paz de Deus, reconfortando-nos e trazendo de volta o nosso equilíbrio para que possamos cumprir a nossa missão: l;evar a todos, indistintamente, a força indestrutível do AMOR!
Muito lhe agradeço pela força.
Beijos do seu irmão
R O N A L D
PS Alice e Ronald Júnior gostaram imenso do seu escrito. É simples e mágico levar conforto às pessoas. Basta tentar.
O mesmo