A Academia Brasileira de Letras, como qualquer organização em nosso país, também é patrulhada pela patota da esquerda. No caso, fantasiada em vistosos fardões.
Há alguns anos, houve um entrevero na Loucademia, que poderia ter algum significado razoável, caso ainda vivêssemos os bons tempos da guerra fria. Zangados escritores canhotos protestaram, na ocasião, contra a concessão de um prêmio daquela organização a Roberto Campos, por seu livro “Lanterna na Popa”. Queria a canhota loucadêmica que o prêmio fosse concedido a Fernando de Morais, notório canhoto, pelo livro “Chatô”. Antônio Callado e sua patota não podiam admitir que o prêmio caísse na mão de alguém do “outro lado”, por ter sido integrante da equipe governamental durante a ditabranda militar. Tinha que ser concedido a algum intelectual canhoto.
Mais recentemente, quando Roberto Campos foi candidato a “imortal”, a patrulha esquerdista da Loucademia pôs novamente seus pitbulls em ação. A ex-mulher de Dias Gomes - a vaga que surgiu era desse imortal - ameaçou retirar o corpo do ex-marido do mausoléu da Academia, caso Roberto Campos fosse eleito para ocupar a nova cadeira...
Usina de Letras é uma editora virtual totalmente democrática, onde todos têm direito de escrever suas opiniões. Infelizmente, há alguns espíritos de porco que tentam impor a censura, atribuindo-se direitos e prerrogativas que somente eles julgam possuir. Ora, Usina não é uma zona, como disse um espírito de porco intolerante. É uma chance única que a internet coloca ao alcance de milhões de pessoas para extravasar emoções, escrever ensaios, dizer o que pensa. Querer promover a censura nessa página democrática é coisa de quem cultiva suas idéias no chiqueiro - como já disse anteriormente.
Trocadilho por trocadilho, já afirmei e volto a repetir: se eu sou o Infelix, o Espírito Santo Não Sei das Quantas é um espírito de porco. Vá promover a censura na zona que deve ser a sua casa.