É...
O mais belo poema
Da mãe natureza,
Engenho total
Da dor que enterneço;
É...
O busílis eleito
De toda a grandeza
E o mimo visível
De quanto conheço.
É...
O fado subtil
Que lembro e esqueço,
Tarefa brotada
Em suor das entranhas;
É...
O samba dolente
Do vento travesso
Que alícia o insecto
Com todas as manhas.
É...
A teia rendada
Do lençol solene
Onde o sol se descobre
E se oferece nu;
É...
A rima do Nome
Em verso perene...
O mosquito sou eu
E a aranha... És Tu!