a minha intenção ao escrever o artigo "Poetas..." não foi nem nunca será denegrir os esforços de pessoas simples como eu. Dentre as tres categorias de poetas que eu inventei, eu enquadro-me na dos "poetinhas", dos que usam dicionários de rimas (do contrário como eu iria saber que eles existem?).
Eu sou um dos que precisam de muito esforço e dedicação para produzir uma obra medíocre. Mas eu estou ali, no desiste-não-desiste, sai-mas-não-sai, chuta-o-pau-da-barraca-e-depois-se-arrepende, balança-mas-não-cai. Se você prestar atençao ao meu artigo "Poetas...", verá que no meu entender a minoria é mediocre e a outra minoria é genial. A grande maioria tem valor, embora não sejam perenes. O valor desta maioria será eterno pela transmissão dos seus valores a seus descendentes. Quantos grandes mestres tem a Humanidade? Sobre este assunto leia a "Regra Áurea" que publiquei em "FRASES".
Eu sou a obra dos meus atos, passo por privações que não precisaria suportar se tivesse agido com "correção"; sofro o efeito das causas que provoquei; sou incoerente, ora amo os imortais, ora os invejo. Adoro Milene, mas muitas vezes a machuco. Amo o Cordel e venero os Clássicos. Tenho dificuldades para entender os poetas cultos, porém a genialidade dos imortais está na simplicidade e no óbvio que não conseguimos enxergar e que eles nos escancaram. Daí a minha admiração por eles. Se eu fosse continuar, escreveria páginas e mais páginas de desabafo, mas não pretendo mais tomar o seu tempo e o de quem estiver lendo esta carta, uma vez que além de lha enviar, também publiquei-a na Usina.
PS: Muitos dizem "no" Usina, concorcando o artigo com a palavra "site" que não tem gênero. Eu prefiro dizer "na" Usina, concordando com a palavra "Usina", que em português, é feminina.
Neste exato momento o meu filho me ligou para compartilhar um chopp na lanchonete do condomínio, por isso me despeço agora e espero continuar esta conversa depois.